Entendendo como o Google funciona
Um dos primeiros passos para se ter sucesso com Marketing Digital é entender basicamente como o Google funciona em relação à indexação de sites. Antes mesmo de trabalhar com SEO (ou seja, otimizar um site para o buscador), é necessário descobrir como o Google funciona e de que forma ele apresenta seus resultados de pesquisa.
Atualmente, os usuários do Google realizam mais de 3,5 bilhões de buscas todos os dias. O número de sites indexados pelo buscador desde a sua fundação, em 1998, já ultrapassou os 60 trilhões.
Com tantos números exorbitantes, como sua empresa pode se destacar? Como estar na primeira página do buscador em meio a tantos concorrentes?
As buscas são divididas em 2 tipos de resultados:
1 – Resultados pagos
São aqueles que aparecem na busca por meio de anúncios produzidos via Google AdWords e estão localizados acima e abaixo dos resultados orgânicos.
Eles são classificados, de maneira diferente da orgânica, através de lances de CPC (Custo Por Clique), índice de qualidade do anúncios e outros fatores.
Para saber como criar anúncios efetivos, você pode ler o nosso eBook sobre o tema.
2 – Resultados orgânicos (gratuitos)
São aqueles que o Google classifica de acordo com seu algoritmo de busca e enumera quais são os sites mais relevantes e adequados à sua busca. Aqui não há custo algum para o dono do site.
Eles estão localizados ao centro, entre os resultados pagos.
Como o algoritmo do Google funciona
Vamos imaginar que você entrou em uma grande biblioteca a procura de um livro sobre “Marketing Digital”. Nesse local há milhares de assuntos, temas e os mais diversos autores à sua disposição. Nesse momento você segue os seguintes passos:
• Limita o tema relacionado ao assunto
• Observa o título, o subtítulo, a capa, o índice, o sumário e um pouco do conteúdo
• Identifica as melhores obras e autores mais reconhecidos
• Lembra das indicações que já recebemos
• Classifica os melhores de acordo com a relevância
• Escolhe um ou mais livros após essa seleção
No caso do Google, o objetivo é mesmo: escolher as páginas que definem bem o tema e classificar de acordo com a relevância. O que muda é processo de qualificação para escolher os resultados.
Entendendo como a busca do Google Funciona
O Google possui um sistema de “crawlers” para descobrir as páginas públicas disponíveis. Basicamente ele vai entrando de link em link e só não rastreia as páginas que contenham o código “nofollow” ou “noindex”, uma indicação de que, aquelas páginas não devem encontradas.
O rastreador mais conhecido é chamado de “Googlebot”. Esses robôs vasculham as páginas lêem todo o conteúdo disponível ali, indo nos mais diversos endereços e trazendo dados sobre essas páginas para os servidores do Google.
Outra forma de o Google descobrir um conteúdo é com a própria empresa dona do site criando um sitemap – uma lista com todas as páginas do seu site que é enviada às ferramentas de busca, facilitando a indexação.
Informações, buscas e indexação
O processo de rastreamento começa com uma lista de sites que passou por rastreamentos anteriores e sitemaps fornecidos pelos sites. Ao visitar esses endereços, os crawlers olham as ligações para outras páginas eas visitam. O Google dá uma atenção especial à indexação de novos sites, alterações em sites existentes e links inativos. Assim, ele mantém a base de dados atualizada.
Os robôs determinam quais sites devem ser rastreados, com que frequência e quantas páginas para buscar em cada site. Não é possível pagar ao Google para seu site ser rastreado com mais frequência ou para ganhar vantagens orgânicas nos resultados de pesquisa. O objetivo principal do buscador é identificar os melhores resultados possíveis para oferecer a melhor experiência ao usuário.
Quando o Google encontra uma página, faz uma espécie de cópia em seu servidor. Isso quer dizer que a página foi indexada, ou seja, está na lista do Google e pode aparecer como resultado de buscas se o Google assim desejar.
Como funciona a indexação e a organização das informações
Depois que o Google insere todas essas páginas em sua biblioteca, entra a parte mais sofisticada da ferramenta, que é avaliar, entre mais de 200 sinais diferentes, qual é aquele que vai atender melhor ao usuário.
Quando você faz uma pesquisa no Google, o algoritmo consegue processar em milésimos de segundos uma análise de diversos critérios procurando entender quais páginas do índice são as ideais para atender aos termos buscados (palavras-chave).
O primeiro ponto mais evidente, portanto, é saber se há de fato correlação entre a página e o que usuário pesquisou. Com isso caímos no primeiro pilar: conteúdo
1º Pilar – Conteúdo
Dentro de uma página, há alguns “espaços nobres”. Assim como a capa de um livro diz muito sobre o assunto do livro, há elementos como o título de uma página, por exemplo, que são indicadores muito fortes da correlação com o assunto.
São essas partes específicas de uma página que possuem maior peso na busca e merecem uma atenção especial.
Trabalhá-las significa ter uma chance maior do Google considerar como bom resultado para uma busca desejada.
• Título (Page Title) – É o elemento mais importante da página aos olhos do Google. É o texto que aparece na aba do navegador.
• Cabeçalhos (Headings) – São marcações no código que indicam os subtítulos da página e suas hierarquias. As marcações vão do H1 (mais importante) ao H6.
• Textos – É o conteúdo do site. O aparecimento da palavra chave e sinônimos ao longo do conteúdo é bastante relevante.
• URL – É o endereço na web do link – Otimize sempre Ex: www.site.com/palavras-chave
• Atributo Alt – É o texto que aparece caso a imagem não seja exibida e o que o Google usa para “entender” o que está na imagem.
Todos os tópicos acima são comparados com as palavras buscadas, procurando assim reconhecer alguma relação.
O Google também tenta olhar para outros itens, como o contexto em que a página é indicada. Por exemplo, um ecommerce que tem uma página que vende bolas se beneficia e ganha correlação quando um site de esportes que fala sobre diferentes modelos de bola coloca no artigo um link para a página.
2º Pilar – Autoridade do site e experiência do usuário
É comum que o Google encontre diversas páginas com bons sinais que respondem à pergunta do usuário. Entra em cena então o segundo desafio: qual delas é a melhor?
O Google precisa entender o quanto cada página é relevante para poder ordená-las e o principal parâmetro para isso é o número de vezes que a página e o site como um todo são indicados por terceiros.
Na internet isso toma a forma de links recebidos, que funcionam quase que como votos. Quanto mais links e de sites com maior autoridade uma página tiver, maior a probabilidade de ela alcançar as primeiras posições do Google.
Dentro do próprio site também dá para entender se sua empresa considera a página importante ou não. Se ela está a muitos cliques de distância da home, por exemplo, o Google pode encarar como uma indicação de que talvez ela não seja tão relevante assim.
Há também outros itens que denotam que o usuário teve uma boa experiência: velocidade de carregamento da página, o fato de o visitante voltar ou não ao Google após entrar na página (se voltar é porque não encontrou o que procurava – experiência ruim).
Atualmente também existem ferramentas do Google que ajudam a analisar a performance do seu site. Um exemplo é o PageSpeed Tools, que otimiza o site de acordo com melhores práticas para a web.
Conclusão
O que falamos até agora é apenas o início do caminho em relação ao Google e a SEO. É importante estar atento a todos esses fatores de ranqueamento para se posicionar bem no Google, mas o fator principal que cerca todas essas estratégias ainda é o conteúdo de qualidade.
Produza informações únicas e relevantes para o seu público, mesmo que você não esteja entre os primeiros, esse conteúdo pode criar um grande engajamento, gerar visitas e fazer com que você obtenha excelente resultados.
Fonte: Resultados digitais